Como se Adaptar ao Novo Mercado na Era Digital
“Era uma vez uma indústria de calçados que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.
Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da empresa:
“Chefe, cancele a produção, pois aqui ninguém usa sapatos”.
Sem saber desse fax, o segundo consultor mandou à direção da empresa a seguinte observação:
“Chefe, triplique a produção, pois aqui ninguém usa sapatos”.¹
Moral da História:
A diferença do vitorioso é que ele foca na resolução do problema e não apenas no problema, e enfrenta os desafios apresentados.”
Como se adaptar ao mercado
Em tempos onde a concorrência no setor de mobilidade vem crescendo aceleradamente, à medida em que aparecem outros negócios lutando por espaço em um mesmo mercado, os elementos que antes eram ignorados, agora passam a ser os diferenciais.
As pessoas, no geral, estão em uma nova era digital e as centrais de transporte estão crescendo e se adaptando a esse novo público. Mas para que isso dê certo é essencial que os taxistas e as centrais se adaptem juntos.
5 Dicas para se adaptar aos novos clientes:
- Centrais e redes sociais: quando um cliente utiliza ou é recomendado a utilizar um serviço, é muito comum que ele busque pelo mesmo nas redes socias. Por isso, central, é importantíssimo que você esteja presente nelas ativamente.
- Adquira um aplicativo: é importante que seja fácil e prático para o passageiro pedir um carro. Pesquisas mostram que brasileiros gastam até R$ 300,00 por mês em aplicativos desse ramo.
- Preço: passageiro gosta de preço bom e previsível, dê uma estimativa a ele antes de iniciar a corrida. Taxista, tente não se prender a corridas altas apenas. As corridas de baixo valor também podem fidelizar clientes e fazê-los voltarem sempre.
- Pergunte ao passageiro: gostaria de ligar o ar condicionado? Você tem uma rádio de preferência? São exemplos de perguntas simples que fazem os passageiros se sentirem confortáveis.
- Rota: sempre que for fazer uma rota alternativa ou pouco conhecida, pergunte ao cliente se ele se importa com isso.
- Mantenha o carro em dia: é extremamente importante que o passageiro se sinta bem durante a viagem para voltar a utilizar os serviços da central. Por isso, os carros devem estar sempre limpos, com som agradável, etc.
Pense Como Cliente
O grande ponto aqui é: se o cliente está satisfeito, dificilmente irá abandonar o serviço que já possui e confia.
A verdade é que as novas centrais surgiram para revolucionar o setor de mobilidade, trazendo uma nova proposta de aplicativos e atendimento que facilitam e muito a vida dos passageiros. Estes pedem corridas com um clique, podem avaliar os motoristas e a viagem ao final dela e se sentem ouvidos assim, fazendo com que o serviço melhore. Outra questão é o preço. Isto costuma ser relevante para os passageiros, mas não tanto quanto o atendimento e praticidade.
Pense como cliente: se for fácil conseguir um carro e ainda tanto taxista quanto central se encaixarem nos novos moldes desse mercado na parte digital e, além disso, o taxista estiver o atendendo bem e o levando para os lugares numa viagem agradável, será provável que essa pessoa seja um cliente fiel que não estará à procura de outras centrais.
Se a concorrência começou a investir mais nesse setor é porque existe um mercado enorme a ser explorado. É importante adaptar-se as mudanças que estão ocorrendo no setor de mobilidade e, para isso, é necessário que os taxistas pensem sempre como o consultor 2 da história.
¹(fonte da história:http://aartedevender.blogspot.com.br/2008/07/o-vendedor-de-sapatos.html)